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Diretora de documentário chama Lizzo de “arrogante, egoísta e cruel”

Documentarista também comentou acusações feitas pelas dançarinas da cantora.

Por Rodrigo Duarte
02/08/2023 às 15:09
publicado em Notícias

Não está sendo uma semana nada fácil para Lizzo. Depois de ter ficou sabendo que terá que enfrentar um processo na justiça movido por ex-dançarinas que acusam ela de criar um ambiente de trabalho hostil, agora chegou a vez da documentarista Sophia Nahli Allison tecer críticas contra a artista.

Diretora de documentário chama Lizzo de “arrogante, egoísta e cruel”

A diretora, que e uma vencedora do Oscar pelo curta "Uma Canção para Latasha” (2019), fez questão de demonstrar o apoio às ex-dançarinas de Lizzo através das redes socias. Ela tinha sido escalada para dirigir um documentário sobre a cantora no ano de 2019, mas afirmou que decidiu abandonar o projeto depois que foi trada de uma forma “desrespeitosa”.

"Eu geralmente não comento sobre nada relacionado à cultura pop. Mas, em 2019, eu viajei um tempo com a Lizzo para dirigir o seu documentário. Eu abandonei [o projeto] após 2 semanas. Eu fui tratada com tanto desrespeito por ela", escreveu a cineasta.

"Eu testemunhei o quanto ela é arrogante, egoísta e cruel. Eu não estava protegida e fui jogada em uma situação de merda com pouco apoio. Meu espírito me disse para fugir o mais rápido possível e sou muito grata por ter seguido os meus instintos. Me senti manipulada e profundamente machucada, mas me recuperei", continuou a cineasta.

Diretora de documentário chama Lizzo de “arrogante, egoísta e cruel”

"Ler esses relatos me fizeram perceber o quão perigosa era aquela situação. Esse tipo de abuso de poder acontece com muita frequência. Muito amor e apoio às dançarinas”, acrescentou.

Quem acabou assumindo a direção do documentário foi Doug Pray. O filme acabou sendo lançado diretamente no streaming HBO Max no ano passado.

Entenda o caso

Lizzo está sendo processada por três ex-dançarinas que a acusam de assédio sexual e também por criar um ambiente de trabalho hostil. De acordo com as informações que foram compartilhadas pela imprensa dos Estados Unidos, o processo foi aberto na última terça-feira, dia 1º de julho, no Tribunal Superior de Los Angeles, por Arianna Davis, Crystal Williams e Noelle Rodriguez.

As dançarinas alegam ter sofrido assedio sexual, assédio religioso, racial, cárcere privado, interferência em vantagens econômicas potenciais, entre outras acusações.

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