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Esperaria que não te assuste
Este instante de sinceridade
Meu coração
Vomita sua verdade
É que há uma guerra entre nós dois
Por ocupar o mesmo lugar
A urgência
Ou a solidão
A solidão foi tão sombria
Que não te deixou encontrar
Tua natureza divina
A urgência ganhou esta vez
Disposta a penetrar-te
Prepotente e altiva
Por as noites a solidão desespera
Por as noites a solidão desespera
Por as noites a solidão desespera
Por as noites a solidão desespera
Espera por ti
Espera por ele
Espera por mim
Também por aquele
Que com violência sujeita sua alma
A uma brutal repressão
Esperando apaziguar-se
Ou confia no passo do tempo
Como outra solução
Para encontrar a calma
Mas te põe louco nas noites
Rogando entrar
Nos confins mais escuros
Depois te ajoelhas
Ante o amor maternal
Suplicando ternura.
Por as noites a solidão desespera
Por as noites a solidão desespera
Por as noites a solidão desespera
Por as noites a solidão desespera
Espera por ti
Espera por ele
Espera por mim
Também por aquele
Espera por ti,
Por ele ...
Espera por mim
Também por aquele ...
E o que faz este anjinho, agora,
Às seis da manhã
Subida ao mastro
Deste naufrágio?
A ver se, alçando as copas, foragidas
Vem um céu de enfermeiras
Para lamber, sem nojo
As feridas
De amor?
Por as noites a solidão desespera
A ver se vem do céu
Uma enfermeira de amor?
Por as noites a solidão desespera
Esperaría que no te asuste
Este instante de sinceridad;
Mi corazón
Vomita su verdad.
Es que hay una guerra entre dos
Por ocupar el mismo lugar;
La urgencia
O la soledad.
La soledad fue tan sombría
Que no te dejó encontrar
Tu naturaleza divina.
La urgencia ganó esta vez,
Dispuesta a penetrarte,
Prepotente y altiva.
Por las noches la soledad desespera,
Por las noches la soledad desespera.
Que por las noches la soledad desespera,
Por las noches la soledad desespera.
Espera por ti,
Espera por él,
Espera por mí,
Tambien por aquel ...
Que con violencia sujeta su alma
A una brutal represión,
Esperando apaciguarse.
O confia en el paso del tiempo,
Como otra solución
Para encontrar la calma.
Pero te pone loco en las noches,
Rogando entrar
En los confines más oscuros.
Después te arrodillas
Ante el amor maternal,
Suplicando ternura.
Por las noches la soledad desespera,
Por las noches la soledad desespera.
Que por las noches la soledad desespera,
Por las noches la soledad desespera.
Espera por ti,
Espera por él,
Espera por mí,
También por aquel ...
Espera por ti,
Por él ...
Espera por mí
También por aquel ...
¿y que hace este angelito, ahora,
A las seis de la mañana,
Subida al mástil
De este naufragio?
¿a ver si, alzando las copas, forajidas,
Viene un cielo de enfermeras
Para lamer, sin asco
Las heridas...
De amor?
Por las noches la soledad desespera...
¿a ver si viene del cielo
Una enfermera del amor?
Por las noches la soledad desespera...