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a. Testemunha Ocular
Continuo esperando pelo meu salvador,
A tempestade me despedaça membro por membro
Meus dedos parecem algas..
Eu estou muito longe do exterior, eu estou muito longe do interior.
Eu sou um homem solitário, a minha solidão é sincera.
Meus olhos foram criados para testemunhar.
E agora as minhas noites também são contadas.
Eu vi sorrisos em posse de mortos,
As estrelas brilham, mas não para mim.
Eu prevejo desastre e calculo os custos...
Eu brilho, porém, brilhando, morrendo,
Eu sei que estou parcialmente perdido.
Há um papel em branco na mesa
E a minha torre foi construída sobre uma rocha
Tudo o que eu tenho são tesouras cegas,
Tudo o que eu tenho é o mais cego dos lares...
Eu tenho sido a testemunha, e o lacre da morte
Permanece ligado à fusão que é a minha cabeça.
Quando você ver os esqueletos
Dos navios à navegar afundarem lentamente
Você começará a ponderar que
Tudo o que os mitos antigos queriam dizer
Foram solenemente dirigidos diretamente para você...
b. Imagens/Farol
(Redemoinho, rochas, navios, colisão, remorso)
Testemunha ocular
Não há tempo para arrependimentos:
Essa hora já passou.
As paredes são finas como tecido e
Se eu falasse, eu iria quebrar o vidro.
Então tudo o que penso é em como isso poderia ter sido,
Trancado em um monológo silencioso, em um grito silencioso.
Eu estou cansando demais para falar
E, à medida que as ondas quebram nos rochas
desertas da torre, eu começo a me desesperar
E descubro que fui derrotado...
c. S.H.M.
'Irreal, irreal', gritam os fantasmas dos timoneiros
E caem através dos céus,
Sem serem impedidos pelos gritos das gralhas...
Sem interrupção até que eu tenha morrido:
Os espectros arranham as vidraças -
Rostos assombrosos e sorrisos impensados
Com a única intenção de destruir o que perderam.
Eu escalo o muro até que a ingrimidade tenha acabado
Na queda vertical;
A minha dor navegou pelo mar:
Não há nenhuma piada esperançosa ao amanhecer.
Ossos brancos brilham em uma máscara com mandíbula de aço
Mastros perdidos perfuram a escuridão gelada
Paralela à minha torre isolada...
Não há querosene para as chamas
Não há nenhum parto para alcançar.
d. A Presença da Noite / Viagens Kósmicas
'Sozinhos, sozinhos', chamam os fantasmas,
Me definem na luz.
A única vida que eu sinto
É a presença da noite.
Você choraria se eu morresse?
Você ouviria as minhas últimas palavras?
Você ouviria as minhas palavras?
Eu sei que não há tempo
Eu sei que não há rima...
Sinais falsos me encontram
Eu não quero odiar,
Eu só quero crescer;
Por quê eu não posso me permitir
Viver e ser livre?
Mas eu morro lentamente sozinho.
Descubro mais caminhos,
Eu estou com muito medo,
Eu não me permito
Ser eu mesmo
E com isso, eu fico totalmente sozinho...
O maestro da minha memória
É um vampiro e se alimenta de mim
Agora, cambaleando loucamente, além da borda, eu caio.
e. A Última Estádia (Do Creme)
Faróis talvez hospedem a chave
Mas sera que eu consigo alcançar a porta?
Eu quero caminhar para o mar
Então talvez seja melhor eu encontrar uma praia...
Mas como será que eu posso mantêr os meus pés secos?
Eu sondo o horizonte
Eu tenho que mantêr meus olhos como sendo partes de mim.
Olhando para os últimos anos
Parece que eu perdi o meu caminho:
Como um cão na noite, eu tenho que correr para um dono
Agora que eu sou um estranho eu permaneço do lado de dentro.
Toda a dor que eu já vi
Me deixa procurando por uma paz solitária;
Mas eu guardo a experiência na minha cabeça...
Eu estou perto demais da luz
Eu não acho que estou enxergando bem, pois eu me ceguei...
f. O Coagulo Espesso
Aonde está o Deus que guia a minha mão?
Como podem as mãos de outros me alcançarem?
Quando é que eu vou descobrir pelo o que é que eu caminho?
Quem é que vai me ensinar?
Eu sou meu eu / meu eu é nosso / nós não podemos enxergar
Nenhum caminho para fora daqui.
Mar turbulento - uma história glorificada:
A oportunidade perdeu a minha Guinevere...
Eu não quero ser a única onda da água
Mas o mar vai me arrastar para o fundo
Mais outro homem pálido...
Eu posso ver os soldados chegando,
Mas eu sei que eu sou apenas um homem;
Me uno ou fundo?
Qual deve ser o melhor modo?
Fim da Terra (A Linha da Sina) / Nós Partimos Agora
Oceanos ondulando lateralmente,
g. Eu fui atraído pelo encanto;
Eu sinto você ao meu redor... eu te conheço bem.
As estrelas dividem o horizonte aonde as linhas permanecem
Fortes demais;
Eu sinto que estou afundando... mãos espalmadas no escuro.
Campos de panóplia e majestade,
O que é Liberdade de Escolha?
Aonde eu permaneço na pompa...
Qual dessas é a minha voz?
Isso não parece ser tão ruim agora:
Eu penso no fim como sendo o início,
Começo a me sentir feliz agora:
Tudo está separado
Tudo está separado
Tudo está separado.
Eyewitness
Still waiting for my saviour,
storms tear me limb from limb;
my fingers feel like seaweed...
I'm so far out I'm too far in.
I am a lonely man, my solitude is true
my eyes have borne stark witness
and now my nights are numbered, too.
I've seen the smiles on dead hands,
the stars shine, but they're not for me.
I prophesy disaster and then I count the cost...
I shine but, shining, dying,
I know that I am almost lost.
On the table lies blank paper
and my tower is built on stone
I only have blunt scissors,
I only have the bluntest home...
I've been the witness, and the seal of death
lingers in the molten wax that is my head.
When you see the skeletons
of sailing-ship spars sinking low
You'll begin to wonder if the points
of all the ancients myths
are solemnly directed straight at you...
Pictures/Lighthouse
(Eddies, rocks, ships, collision, remorse)
Eyewitness
No time now for contrition:
the time for that's long past.
The walls are thin as tissue and
if I talk I'll crack the glass.
So I only think on how it might have been,
locked in silent monologue, in silent scream.
I'm much too tired to speak
and, as the waves crash on the bleak
stones of the tower, I start to freak
and find that I am overcome...
S.H.M.
'Unreal, unreal' ghost helmsmen scream
and fall in through the sky,
not breaking through my seagull shrieks...
no breaks until I die:
the spectres scratch on window-slits -
hollowed faces and mindless grins
only intent on destroying what they've lost.
I crawl the wall till steepness ends
in the vertical fall;
my pain has sailed into the sea:
no joking hopes at dawn.
White bone shine in the iron-jaw mask
lost mastheads pierce the freezing dark
and parallel my isolated tower...
no paraffin for the flame
no harbour left to gain.
Presence of the Night / Kosmos Tours
'Alone, alone' the ghosts all call,
pinpoint me in the light.
The only life I feel at all
is the presence of the night.
Would you cry if I died?
Would you catch the final words of mine?
Would you catch my words?
I know that there's no time
I know that there's no rhyme...
false signs find me
I don't want to hate,
I just want to grow;
why can't I let me
live and be free?
but I die very slowly alone.
I know more ways,
I am so afraid,
myself won't let me
just be myself
and so I am completely alone...
The maelstrom of my memory
is a vampire and it feeds on me
now, staggering madly, over the brink I fall.
(Custard's) Last Stand
Lighthouses might house the key
but can I reach the door?
I want to walk on the sea
so that I may better find a shore...
but how can I ever keep my feet dry?
I scan the horizon
I must keep my eyes on all parts of me.
Looking back on the years
it seems that I have lost my way:
Like a dog in the night, I have run to a manger
now I am the stranger I stay in.
All of the grief I have seen
leaves me chasing solitary peace;
But I hold experience in my head...
I'm too close to the light
I don't think I see right, for I blind me...
The Clot Thickens
Where is the God that guides my hand?
How can the hands of others reach me?
When will I find what I grope for?
Who is going to teach me?
I am me / me are we / we can't see
any way out of here.
Crashing sea - a trophied history:
Chance has lost my Guinevere...
I don't want to be one wave in the water
But sea will drag me deep
One more haggard drowned man...
I can see the lemmings coming,
but I know I'm just a man;
Do I join or do I founder?
Which can is the best I may?
Land's End (Sineline) / We Go Now
Oceans drifting sideways,
I am pulled into the spell;
I feel you around me... I know you well.
Stars slice horizons where the lines stand
much too stark;
I feel I am drowning... hands stretch in the dark.
Camps of panoply and majesty,
what is Freedom of Choice?
Where do I stand in the pageantry...
whose is my voice?
It doesn't feel so very bad now:
I think the end is the start.
Begin to feel very glad now:
All things are a part
All things are apart
All things are a part.