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Tropeiro Gaúcho

Pedro Bento e Zé da estrada

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Ao despertar da infância logo aos catorze anos
Enfrentei o minuano de peito aberto ao relento
Ouvindo gemer do vento, as manhãs brancas de orvalho
Trazendo por agasalho um velho poncho cinzento.

Troquei o laço de imbira, fiz um de couro de vaca
Com argola opaca para agüentar o repuxo
Uma arma de cartucho que me acompanha nos pampas
Ganhei até a estampa de um bom tropeiro gaúcho.

Fiz do cavalo um amigo nesta dura profissão
Das trovas fiz oração nas estradas campesinas
Cantando pras dejuinas linguagem que o guasca usa
Na lida quando ela cruza nas verdes plagas sulinas

Assim eu vou tropeando por entre vales sombrios
Dormindo em beira de rio, tomando meu mate forte
Agradeço a minha sorte ao criador da existência
Só deixo minha querência pela querência da morte

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