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Minha vida, Minha moda

Pedro Bento e Zé da estrada

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MINHA VIDA, MINHA MODA.

Sentado no meu banquinho, acendo um cigarro e pito.
Passo a mão nos meus cabelos, e olho pro infinito.
Meu pensamento vagueia, no tempo que eu fui solteiro.
Viajava pro mundo inteiro, garboso e muito bonito.

Às vezes me vejo em sonho, cantando muito feliz.
Vejo a platéia aplaudindo, gritando e pedindo bis.
Acordo e fico pensando, que já fui muito famoso.
Fui violeiro caprichoso, que muito sucesso fiz.

Eu olho pro meus netinho, e sinto o peso da idade.
Quantas meninas bonitas, eu fiz chorar de saudade.
Cantando com minha viola, a mais bonita canção.
Choro de recordação, meu tempo de mocidade.

Minha fiel companheira me vê tristonho a chorar.
Ela tenta com carinho, querendo me consolar.
Ela sabe que já fui, famoso e bom violeiro.
Já se faz tanto janeiro, é à volta que o mundo da.

Eu olho no espelho e vejo, um rosto velho cançado.
Fecho os olhos com tristeza, recordando o meu passado.
A velhice é o fim da vida, mas tive tanta vitória.
Deixo meu nome na historia, e muito disco gravados.

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