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Pai João

Pedro Bento e Zé da estrada

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Caminheiro que passar naquela estrada
Vê uma cruz abandonada, como quem vai pro sertão.
Há muitos anos neste chão foi sepultado
Um preto velho errado por nome de Pai João.


Pai João na Fazenda dos Coqueiros foi destemido carreiro,
Querido do seu patrão, sua boiada, no morro mais perigoso,
O Xibão e o Brioso arrastava o carretão.


Numa tarde, Pai João não esperava que a morte lhe rondava,
Lá na curva do areião e numa queda em baixo do carro caiu,
Do mundo se despediu preto velho Pai João


Caminheiro, aquela cruz no caminho, já contei tudo certinho,
A história de Pai João, resta saudade daquele tempo que foi
O velho carro de boi no fundo do mangueirão.

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