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Bota Gaúcha

Juliana Spanevello

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Uma milonga buenacha
De espora, bota e bombacha
Vem se achegar sorrateira
É uma milonga baguala
Traz o rio grande na fala
Mostrando a voz da fronteira

Uma milonga campeira
De alma sul brasileira
Que não se achica por nada
Tem o compasso marcado
Do vento nos alambrados
E as patas da cavalhada

(bota gaúcha, essa milonga que ponteio
Que não tem rédea nem freio
Quando minha alma canta
Bota gaúcha, essa milonga que floreio
Chega até parar rodeio
Quando pulsa na garganta)

Uma milonga sulina
De essência tão campesina
Quanto minha alma andarilha
A percorrer madrugadas
Nessas compridas estradas
De estrelas e maçanilhas

Uma milonga de pampa
Que sem receio se acampa
Nestes fundões do meu pago
Mostrando a identidade
Enquanto canta a verdade
De ser gaúcha de fato!

(bota gaúcha, essa milonga que ponteio
Que não tem rédea nem freio
Quando minha alma canta
Bota gaúcha, essa milonga que floreio
Chega até parar rodeio
Quando pulsa na garganta)

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