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Presságio de um conquistador

Boémia

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Passadas já as tormentas
E as terras já conquistadas
Bailam de novo estas águas agitadas
Será coisa do tinhoso
Ou revelia do vento
Ó tu meu Deus furioso num lamento

Perdoa esta cruzada
Escorada pela guerra
Que a cada golpe a espada
Alatra a cuz na terra

Trazendo ouro e marfim
Das entranhezas das matas
Arrefecemos o cio das mulatas
Mas muitos deles baptizamos
Ao longo desta viagem
Levando à boca do mundo a tua imagem

Perdoa esta cruzada
Escorada pela guerra
Que a cada golpe a espada
Alastra a cruz na terra

Os arremessos do mar
O vento sopra bravio
Fustigam tanto o navio
E brandam num estouro
Os urros e gritos
E pedem por eles
Inquietos e aflitos
Num sonho já se vê
Que esta febre fez chegar
Que o destino só tu sabes marear

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