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Armem-se os canhões

Boémia

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Trago sobre os ombros
Presa a cadeado
A dura herança do passado
Um baú de glórias
Velho e empoeirado
E um tom dolente de fado

Tenho de lembrança os
Os tempos de andança
De um povo que fez do cravo
A derradeira esperança
E entre a mudança
Se deixou encruzilhado

Entre as brumas da memória
Armem-se os canhões
Que o futuro reze a história
Destas gerações

E se ponham bem ao alto
Os corações
Pelas sendas pelos vales
De outras estações
E ressoem num só grito

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