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Floreios

César Oliveira, Lúcio Yanel e Rogério Villagran

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Neste floreio eu empeço no velho estilo campeiro
Gauchesco e galponeiro sem pretensões de sucesso
Mas é por ordem e progresso que minha goela se alvorota
E uma ânsia de revolta me atormenta o coração
Porque os que logram a nação ainda se dizem patriotas

A vida já foi tão bela e os homens que foram bravos
Voltaram a ser escravos do descaso que atropela
Já não hay tranca ou tramela que sujeite esta invasão
Cada sonho é uma ilusão cada promessa é um fracasso
Vencendo pelo cansaço quem luta por terra e pão

Muitos acharam o rumo outros perderam a fé
Mas o que foi já não é e agora o tempo é um consumo
Por isso penso e me aprumo, me ajoelho e tiro o chapéu
E se a vida é um escarcéu e Deus é a fraternidade
Que seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu!

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