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Fantasmas Na Varanda

Zebeto Corrêa

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Tantas vezes viajei
Soltei pipa e sonhei
Bicho tangido para o exilio
Sem querer

Fui fazendo o trecho do meu ser
Cresci sem escolher o meu espelho
Sendo o trem, o motorneiro e o trilho
Crescendo diferente de pai pra filho

Fui eu avô do meu conselho
Plantei novos sonhos
Arrumei um novo jeito de caminhar
Preguei a revolução
Na varanda tirei horas de prazer
Para meus fantasmas espantar

Fui atrás do vento
Ver onde ele faz a curva
Voltei no tempo
Velhas cantigas, santos na parede
Pedra de atiradeira
A saudade se queixando para dentro
Mas o tempo que almejo
Nunca amanhece no meu peito
Vi certo dia

Que o meu desejo
Nunca será feito
Depois de tudo que vivi
Fui descobrir que a infância
O meu bem-te-vi
O mundo roubou de mim

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