Letras Web

Cantiga Dum Marginal do Século XIX

Vitorino

40 acessos

Não me pergunto onde vou
Os caminhos nunca acabam
Andorinhas de asa negra
Só vivem enquanto voam

De polícia já estou farto
Civil ou republicana
De presidente de estado
Bem fardado ou à paisana

Chapéu preto bem nos olhos
Residente em parte incerta
Trago bombinhas com mel
E os sentidos sempre alerta

Da natureza nascemos
Vivemos com a razão
Vendo luas e não pago
Imposto de transacção.

Top Letras de Vitorino

  1. Lua de Papel
  2. Ana II (Homenagem a Jorge Sena)
  3. São Saias, Senhor, São Saias
  4. No Alto d´Aquela Serra
  5. Alentejo És Nossa Terra
  6. Ana I (Homenagem a Jorge Sena)
  7. Valsa do Passeio Público
  8. Alentejanas E Amorosas
  9. Fado Da Prostituta Da Rua De St. António Da Glória
  10. Cantiga de Reis