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Águas irreais

Tetê Espíndola

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Dança dos azuis
Das folhinhas, dos gravetos e dos inhambus
Dos corimbas, dos dourados e dos tuiuiús
Nessas águas, nesse mundo onde tudo é um

Dança uma flor tão solitária
Reza a vida e as histórias desse Pantanal
Os humores e mistérios do bem e do mal
Nada disso nunca é o mesmo, nunca é igual
E é assim que a natureza traz o calor

O céu, o som, o cio, o amor
E verdes lagos de aguapés acesos nessas águas irreais
Que refletem a doçura desse pôr do sol
E que encontram pela noite as constelações
Cantos e sonhos febris aonde ir
Nessas matas alçam aves de puro carmim
Nos corixos cruzam bichos, zanzam sucuris
Nessa terra de horizonte que não tem mais fim
Não tem mais fim.

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