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O Grande Banquete

Stênio Március

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É o dia da festa do Rei
O castelo é todo alegria
Par em par as janelas se abrem
E as flâmulas brancas tremulam ao vento
Reluzem no alto

O Rei já mandou convidar enviou mensageiros leais
Com brasões e cavalos ligeiros
Repiques, tambetas
Nas terras daqueles que tem sangue azul

Mas com mil desculpas mal contadas
Cada um dos convidados desprezou a honraria
Como se nada importasse
E houve até quem matasse os mensageiros reais
Aos quais o Reis justiçou

O castelo todo enfeitado
E sobre a mesa a fina louça
E o banquete preparado
O Rei ordena e alardeia:
Eu quero ver a minha sala cheia
Tragam todos os desvalidos
Vão por todas a encruzilhada
E a quem não tem eira nem beira
O Rei ordena e alardeia:
Eu quero ver a minha sala cheia

E assim no castelo eu me achei
Eu entrei pela porta da frente
Veio o filho do Rei me saudar
Trocar meus farrapos por vestes tão alvas
Iguais as que usava
Assentei-me a mesa do misericordioso Rei
Na presença Dele foi então que me fartei
Ele me disse: Fica amigo
E eu fiquei

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