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Hádiasem que me perguntoo real sentidodavida
E é aí que me deparo
Com a solidão que me abriga.
Questiono se não sou tola ou talvez atéiludida
Por ter a pretensão de achar que a felicidade éamiga
Ou ainda, que é merecida.
Descrente dela me vejo
Ousando deixá-la esquecida;
Tento fingir que não me lembro,
Prefiro mantê-la contida.
Pois penso que nem tão cedo
Poderá ser atingida.
Afinal, "Felicidade"
É coisa rara, indefinida quando chega, vai embora.
Passa até despercebida;
Vem tão depressa,e não se demora
Quase sempre de partida, já não sei ondeela mora
Mas que existe, tem quem diga ela é o que me falta agora
E essa falta me castiga.
Quem sabe um dia, quem sabe umahora
Eu a encontrevagando,perdida
Para rir daquela que sofre, que chora
Dentrode mim, tão, assim,divididaa