Letras Web

Queimadas

Pena Branca e Xavantinho

9 acessos

Este chão abençoado
Tão disposto a céu aberto
Esquecido pelo homem
Agora vira um deserto
São pedaços de riqueza
Devorada como a peste
Veio a seca e tomou conta
Do sertão do meu Nordeste

Seu dotô o quê que eu faço
Pra acabar com tanta mágoa
Entre nuvens de poeira
Tudo é seca e não tem água
Na cacimba só tem lama
E o açude virou pó
Nos olhos daquela gente
Corre pranto que faz dó

Minhas vaquinhas morreram
Meu jumento já se foi
Só resta lá na catinga
A carcaça do meu boi
É assim que a gente sente
Lastimando a sorte ingrata
Tenha dó da nossa gente
E ajude um cabeça chata

Top Letras de Pena Branca e Xavantinho

  1. Cuitelinho
  2. O Cio da Terra
  3. Penas do Tié
  4. Vida No Campo
  5. Rancho Triste
  6. Eu, a Viola e Deus
  7. O Trem Ta Feio
  8. Cantiga do Arco-Íris
  9. Poeira
  10. Calix Bento