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Veneno Lento

Otávio Augusto e Gabriel

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São quatro horas dessa madrugada fria
Nesse tormento eu não consigo dormir
A solidão nesse quarto é demais
Desesperado, sem destino vou sair

Provavelmente hoje não volto pra casa
Quero beber até o dia clarear
Enquanto ela amanhece em outros braços
Eu amanheço bebendo de bar em bar

Oi, saudade
Veneno lento que está me torturando
Oi, saudade
Veneno lento que aos poucos vai me matando

E quando o sol clarear um novo dia
Pressinto a mágoa que existe em meu rosto
Amargurado e solitário vou dormir
Pra dar repouso ao cansaço e ao desgosto

Isso acontece uma noite atrás da outra
Não durmo em casa nem uma noite se quer
Nem que eu beber toda a bebida desse mundo
Eu não consigo esquecer essa mulher

Oi, saudade
Veneno lento que está me torturando
Oi, saudade
Veneno lento que aos poucos vai me matando

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