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Arranhão das Horas

Oswaldo Biancardi

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Redesenhando a neblina um vulto com uma guitarra na mão
Um caminhante noturno
Personagem da velha canção
Dois faróis cortam o escuro pede carona, mas em vão
O velho hippie andarilho, gasto sorve a escuridão
Como o orvalho no fogo como o gelo na paixão
A noite derrete o mundo, que escorreu e escapa da sua mão
Quantas bocas tem a noite? Calor de filho ou alçapão?
A velha ruga no rosto mais parece um arranhão
A traição dos profetas o novo mundo era ilusão
A maldição dos poetas insalubres restos da geração
Quantas chances tem a vida?
A vida é traço ou distração?
Como o orvalho no fogo
Como o gelo na paixão

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