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Louco Por Chamamé

Os Fagundes

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A tarde abafou o espaço
Sol e mormaço mandando ver
Andava no meu picaço
Me fui ao passo dar de beber
A balsa ia rio acima
E uma morena de lá sorriu
Botou uma flor no cabelo
Me atirou um beijo e depois sumiu

Quem sabe fosse a morena
Uma estancieira buscando amor
Quem sabe ficou parada
Nesta fachada de domador
Quem sabe naquela trança
Tem uma herança e dinheiro tanto
Quem um tipo viva clinudo
E vendendo tudo ainda sobre campo

Fiquei meio enfeitiçado
Sempre enredado num assovio
A moça no pensamento
E os olhos sempre rondando o rio
Um dia sei que ela volta
Se a balsa sobe, tem que descer
Pintando o rio de aquarela
E trazendo nela o meu bem-querer

Morena fique sabendo
Que eu quero mesmo é mudar de vida
Já chega de pantomina
Com essas meninas de má bebida
Eu sou partido de luxo
Flor de gaúcho, além de ser
Doutor no jogo de truco
Borracho e louco por chamamé

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