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Seu mel queima em espiral
Como lágrimas pingando de seu grandioso e morto útero
Indesejado, eu sinto em seu ser
Libertar as formas dentro de você
Somente verei seus sonhos selvagens
Eu sou uma impossibilidade
Da sua enorme castidade
Eu sou sua infração e você não pode esperar
Pra me ter dentro de você e sentir...
Eternidade
Girando em torno de mim
No desejo, você queima
Tanto quanto sangue caindo
De seu novo útero desperto
Indesejado, atirado longe por sua crença
Eu sou o único que você
Ensina a renunciar
No seu medo virginal
O suor, as mãos, as noites em claro
E a violência dos suspiros silenciosos
Todos juntos em mim
Pegue minha mão e sinta a eternidade
Pegue minha mão e ache um novo Deus
Your honey on coil burns,
As tears drop from your grand dead womb
Undesired, I fell into your being
Releasing shapes inside of you
Only seen in your wildest dreams
I am the impossibility
of your long-kept chastily
I am your offence and you can't wait
To have me inside of you and taste...
Eternity
Revolving around me,
in desire, you burn
As blood drops
from your new-awakened womb
Undesired, and thrown away from your belief
I am the one whom you
were taught to renounce
In your virginal fear
The sweat, the hands, the sleepless nights
And the violence of the silent sighs
All of them gather in me
Take my hand and taste eternity
Take my hand and find a new god