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De Chuvas e Milongas

Miguel Marques

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Quando a chuva mansamente abre a cancela
Molhando pilchas esquecidas nas ramadas
Canta na noite novos timbres excitados
Pois das milongas é a mais linda namorada

E dos baldrames vêm os ponchos quase ranchos
Porque essa chuva orquestral se advinha
sobre os vincos dos galpões marca compassos
e aos cantares complementa as entrelinhas

Quanda a chuva seduzida chega em mangas
Amontada num corcel de alvo pêlo
Se enamorada das guitarras igual noiva
E arco-íris põe tiara nos cabelos

Quanda a chuva seduzida chega em mangas
Amontada num corcel de alvo pêlo
Se enamorada das guitarras igual noiva
E arco-íris põe tiara nos cabelos

Sobre a terra vem beijar quinchas e campos
Essas chuvas passageiras dos verões
Deixaram rastros de saudades nos viventes
Reascenderam os cavacos das paixões

Noite grande que aos rondeiros mais se alonga
Rebenqueando solidões xucras e mágoas
Linda musa celestial para as milongas
Que se vão navegando em poças d'água

Quanda a chuva seduzida chega em mangas
Amontada num corcel de alvo pêlo
Se enamorada das guitarras igual noiva
E arco-íris põe tiara nos cabelos

Quanda a chuva seduzida chega em mangas
Amontada num corcel de alvo pêlo
Se enamorada das guitarras igual noiva
E arco-íris põe tiara nos cabelos

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