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Silêncio no Brooklin

Max de Castro

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Bem ou mal
Estamos aí
Não há heróis
Não há vilões
Nenhum pastor
Um só rebanho
Em outros carnavais o lobo
Fantasiava-se de lobo
Havia o medo
Mas havia o lago
Onde morava o monstro
Hoje há tanta bala perdida
No meio do caminho
Qual será a sua origem
Qual vai ser o seu destino
A cidade é um circo
E a platéia da arquibancada
Assiste ao show bizarro
A vida na corda bamba
Se equilibrando no fio da navalha
Mas os carros estão salvos
No estacionamento
E nem tudo está perdido
O amor ainda é maior que o lucro dos bancos
Quem tem mais, pode mais
Vai fazer o quê
É a lei
O novo Moisés separa a cidade e diz:
Daqui você não passa
Aqui você não entra
Você é o que você tem
O que você tem diz quem você é
E o que pertence à todos
Na real não é de ninguém
Mas pensar diferente é perigoso demais
Tem um jovem menino
Que sabe que ele existe
Mas assiste de canto
A cidade indiferente dando-lhes as costas
Silêncio no Brooklin

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