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Marlui Miranda

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O tempo parte e corre como o rio
cavaleiro amado
que não chora, que não grita
encerrado no mutismo dos condenados

Preso eternamente na lembrança das coisas que não
foram feitas
O tempo parte e quebra como a bilha
equilibrada na cabeça

Que não pensa,
como fenda entreaberta na janela do Madeira
Rio Madeira... rio Madeira...

O tempo parte e acaba com o rio
e a lousa verde do mato,
onde a febre seca as bocas,
queimando galhos e troncos
na louca dança das serpentes,
das serpentes, das serpentes...

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