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No Calor das Labaredas

Luiz Marenco

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Vou guardar estes momentos
Que há muito tempo procuro
No mesmo clarăo maduro
Da lua potra sinuela
Que repontou uma estrela
Pra me guiar no escuro.

E a mesma noite que antes
Era silęncio e tapera
Já floresceu primaveras
Pelos campos da morada
Pondo rosas coloradas
No caminho das esperas.

E o rancho se encheu de risos
E o vazio virou oposto
Para os rigores do agosto
Que me mostraram depois
Que o mate tomado a dois
Sempre tem o melhor gosto.

Entăo quando meus olhos
Campeiam os dela por perto
Revelam o rumo certo
Pra um coraçăo sem fronteiras
Que as vezes acha porteiras
Mesmo estando liberto.

Quando chega a madrugada
Vestindo rendas e sedas
Trazendo das alamedas
Um vento feito oferenda
Vou me aquecer junto ŕ prenda
No calor das labaredas.

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