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Milonga Crioula

Luiz Marenco

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Um chapéu desabado de água, barro, tempo feio
Me aperta os tentos do barbicacho varando o passo num paysandu
A tropa segue galopeada,com os burro n'água bandeando o rio
Com o frio no lombo, encarangando coisa de loco, nunca se viu

Peonada, é coisa braba nada de poncho trocando orelha
Ressabiando queixo de potro com o gado gordo bufando as ventas

O cusco sempre na volta tenteando a bóia, sobra de fiambre
Pão com matambre, batata doce e um chibo bueno pro tira-gosto
Um pingo manso de rédea me balda a sesta bocando o pasto
Batendo casco de contraponto pedindo toso pras camperiadas

Peonada, sempre que eu posso arranjo uns troço pra me entreter
Encosto a cambona ao fogo e um mate novo vem me aquecer

Qualquer sinuelo onde se apartam as reses
Às vezes rondando a tropa a vida volta parar rodeio

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