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Gineteada de Basto

Luiz Marenco

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Cavalo aporreado, puxa pro palanque
Aperta os basto num pelado sem pelego
Vai a rédea na argola do bucal
E uns lacaço fora do tempo

Tem gente fabricando aporreado
Monta duas, três vezes abre a perna, sai de cima
Corta a cola, tira o toso
Depois manhoso, manda incluir na tropilha

Nem sempre, o ginete é domador
Ainda mais, quando a coisa vai mal
Passa a mão no rabicho
E até na cabeça do basto

Ginete que se presa e se garante
Numa pegada pra cima
Se vai ao cogote do potro
Com os pés calçados no estribo

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