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entre o basto eo Chapéu

Lisandro Amaral

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Peonada buena repontando a gadaria
Antes que o dia ponha tom no azul do céu,
Já quebra o vento no pêlo da cavalhada
Alma encordoada entre o basto e o chapéu

Pego-lhe o grito correteando as chimarronas,
Engrosso o timbre pra cantar nas madrugadas...
Bem redomão este gateado que hoje encilho
Já sabe o trilho e o rigor das invernadas

É um nobre hino este som que vem da Pampa
E embala a estampa de homens livres da ganância
A calejar tempos e sonhos de a cavalo,
Antes que o galo queira despertar a estância

Carrega o corpo este é pingaço "Júlio Véio"
Se vai ao mato a mascarada do patrão,
Leva-lhe a mão no doze braças e empurra a trança
Que ela se amansa quando o pealo "entrar nas mão"!

Tiniu a espora do ginete Preto Soares
-Vem pelos ares um bagual, mouro-bragado,
Que se topou com a bravura dum fronteiro,
Garrão campeiro de lidar co's aporreado.

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