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Minha Querencia

Leopoldo Rassier

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De manhã muito cedinho quando o sol devagarinho vem rasgando a escuridão

Ouço a voz da peonada no galpão arrinconada em roda de chimarrão

Da cacimba vem chegando a velha pipa e derramando gotas d'água pelo chão

Vacas mansas na mangueira e ciscando mui faceira no terreiro a criação

(Meu Rio Grande do Sul meu lindo pago, meu chão
Minha querência eu te trago na forma do coração)

Gineteando a cavalhada cruza o campo a gauchada pra o rodeio e a marcação

E o quero-quero alvissareiro que lhes avista primeiro grita sua saudação

Quando eu vejo a minha serra e a beleza desta terra nos meus olhos o debuxo

Prezo a deus na minha crença por esta aventura imensa de ter nascido gaúcho

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