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Filho Pródigo

Jorge Luiz e Fernando

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Eu tinha bom gado de corte
Eu tinha bom gado leiteiro
Eu tinha um cavalo baio
E um abundante celeiro
Eu era muito respeitado
Eu fui campeão de rodeio
E por todas as redondezas
Queriam ouvir meus conselhos
Por causa de um par de olhos
Azuis claros como o luar
Eu disse meu pai vou embora
Vou procurar
Sem ela eu não posso ficar

Andei lado a lado com a morte
Por esse mundo a vagar
Eu que era amigo da sorte
Fui companheiro do azar
Então me tornei vagabundo
A dor e a fome chegou
Comi maltrapilho e imundo
O pão que o diabo amassou
Depois de muitas andanças
Encontrei me com ela num bar
Sorrindo e bebendo com outro
Naquele lugar decidi que eu ia voltar

Ao longo caminho da volta
A vergonha e a solidão
Sem saber se seria bem vindo
Por meus pais e também meus irmãos
Ao longe avistei minha casa
Bateu forte o meu coração
O pranto escorreu em meu rosto
Molhando a poeira do chão
Meu pai com os seus braços abertos
Disse meu filho voltou
Três dias, três noites de festa
E o sino tocou, anunciando
Que a paz retornou

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