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Eu estou no meio desta estrada
Tantas encruzilhas que já passei
É no ar estou virando minha moeda
E o que tiver que ser
Será
Todos os altos e baixos da maré
Todas as provações que já passei
Eu levei o seu sorriso como bandeira
O que tiver que ser
Será
O que tiver que ser, que seja
E o que nada possa ser
Não acredito na eternidade dos combates
Nem nas receitas de felicidade
E quando a primavera chegar
E, a sorte estiver fadada a descansar
Olho a sua foto na minha carteira
E o que tiver que ser
Será
E, o que queira acreditar, acredite!
E o que não, sua razão entenderá
Eu solto minha canção num redemoinho
E que escute quem a queira escutar
É no ar estou virando minha moeda
E o que tiver que ser
Será
Já estou na metade desta estrada
Tantas encruzilhadas ficam para trás
Já está no ar girando a minha moeda
E que seja o que
For
Todos os altos e baixos da maré
Todos os sarampos pelos quais já passei
Eu levo o teu sorriso como bandeira
E que seja o que
For
O que tiver que ser, que seja
E o que não, por algo será
Não acredito na eternidade das brigas
Nem nas receitas da felicidade
Quando a vida me pedir a conta final
E o destino estiver a descansar
Eu olharei a tua foto na minha carteira
E que seja o que
For
E aquele que queira acreditar, que acredite
E aquele que não, sua razão terá
Eu solto minha canção na ventania
E que escute quem queira escutá-la
Já está no ar girando a minha moeda
E que seja o que
For