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Nó Cégo

João Mulato e Douradinho

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Malandro que é malandro não carrega meu dinheiro
A barata que é sabida não travessa galinheiro
A barata que é sabida não travessa galinheiro

Veio com papo furado o malandro respeitado
Era o conto do vigário comigo deu pulo errado
Ele caiu direitinho que nem mosca no melado
Eu entreguei o nó cego na unha do delegado

Malandro que é malandro não carrega meu dinheiro
A barata que é sabida não travessa galinheiro
A barata que é sabida não travessa galinheiro

Lá no trem da zona leste um dia de sexta-feira
Foi dia de pagamento da gente trabalhadeira
Malandro encostou em mim minha mão foi mais ligeira
Peguei a mão do nó cego puxando a minha carteira

Malandro que é malandro não carrega meu dinheiro
A barata que é sabida não travessa galinheiro
A barata que é sabida não travessa galinheiro

Lá no largo Paissandu na avenida São João
Trombadinha bate e rouba logo sai no carreirão
Trombada bateu em mim eu passei o sapatão
Trombada caiu de bruço bateu a cara no chão

Malandro que é malandro não carrega meu dinheiro
A barata que é sabida não travessa galinheiro
A barata que é sabida não travessa galinheiro

O ladrão chegou lá em casa eu moro no pé do morro
Ele quis entrar por cima tinha concreto no forro
Lá na porta da cozinha o ladrão pediu socorro
O nó cego viu o diabo nos dentes do meu cachorro

Malandro que é malandro não carrega meu dinheiro
A barata que é sabida não travessa galinheiro
A barata que é sabida não travessa galinheiro

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