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Cabotino Coco

Guidi Vieira

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Não há cupim, nem erosão ou esmeril capaz
De carcomer o que compus com tanta inspiração
Se eu não errei a mão
Tudo perdurará
De geração em geração até galgar a glória!

Abalará a fundação e deixará pra trás
Meus desiguais, nunca jamais me compreenderão
Se eu não errei no tom
Tudo prosseguirá
E meu refrão ecoará no fundo da memória!

Ninguém decapitará
O que compus opus dei
Copa de jequitibá sombreia
A obra capitular
Que ao futuro ofertei
Já foi pegando uma dianteira

Arrastará a multidão e ficará no ar nessa estação
Por um milhão de anos-luz ou mais
Se eu não surtei de vez
Ela resistirá
À roda que tritura a moda à cada nova história

Então depois ao que compus com o coração na mão
Não caberá definição nem rótulos banais
Se eu não menti demais
Hão de me dar razão
Na hora “h” estenderão a mão a palmatória

Ninguém decapitará
O que compus opus dei
Copa de jequitibá sombreia
A obra capitular
Que ao futuro ofertei
Já foi pegando uma dianteira

Olha que eu não sou cabotino
É que eu só sei fazer o fino
Faço assim desde menino
E até meu coco bater pino
Eu vou continuar
Só no manjar

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