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Filho da natureza

Gildo de Freitas

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1.Um 19 de junho anunciou m eu nascimento, houve sol
quente houve vento, saudando minha existência, mais um
filho da querência que nasceu chorando forte, o vento
me trouxe a sorte, e o sol a inteligência

2.Para mim meu nascimento foi coisa pura bem linda,
para confirmar ainda meu nascimento sadio, sendo mês
de tempo frio fez verão frio e choveu, tudo isso
aconteceu num gesto de desafio.

3.E assim temperou meu peito que não estranhasse nada,
vida leviana e pesada, do conforto ao relento, do bom
para o sofrimento notou pouca diferença, e tive por
recompensa, vergonha fibra e talento.

FALA:E todos vão compreender, como é que fiquei
sabendo, o que estava acontecendo naquele abençoado
dia, abençoado foi meu guia, por dar-me o
consentimento de sonhar com meu nascimento e compor
esta melodia.

4.Por isso sou índio guapo não tenho medo da morte, me
sinto um gaúcho forte para enfrentar a vida, pra certas
línguas compridas sou que nem cão preparado, que sempre
agarra o viado, antes que forme a corrida.

5.E assim abracei a vida de poeta matutino, sou guapo
desde menino, contrário nenhum me vence, no pavilhão
rio-grandense, litoral fronteira e serra, ninguém aqui
nesta terra me toma o que me pertence.

Não toma mesmo.

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