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De Onde Você Veio

Galvão

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Eu rosno nos seus dias azuis
Prolongo os seus cabelos
Orvalhos se enfeitam
As nossas veias
Caminham pelos becos
Eu abro um teorema
Povoam-se vermelhos

A chuva no horizonte em você
Meus olhos ficam presos
E como a demora de vir seu beijo
Meu lábio fica meio
No meio de caminho
Meus grilos ficam acesos

Eu fiz um soneto às seis da manhã
Foi de onde você veio
E quando a dor simula romã
Ninguém mais sai ileso

Por mais que você some no som
Eu te vejo em Renoir
A luz que viaja no século doze
Condensa o seu olhar
Eu abro o por do sol
E você não está mais lá

Eu leio seu email feliz
Compondo no piano
Você me mandou um verso
Tão torto
Que eu li ele plano
No meu coração
Na minha canção
Os seus cabelos são desumanos
Porque não permitem
Porque não permitem
O meu sono

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