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Maranhão

Galego Aboiador

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oitenta e um não choveu no Maranhão
oitenta e dois a crise foi de matar
oitenta e três ainda foi muito pior
os fazendeiros não puderam suportar
secou o pasto tudo desapareceu e todo gado morreu em
quase todo lugar
la na fazenda alguns poços que ficaram o gado magro
estamorrendo atolado de fome e sede é tão grande o
desepero
não tem um talo de capim no meu cercado
o jeito agora é morrer tudo de sede que o Maranhão
agora está acabado
mais Deus do céu com o seu poder sagrado vendo os
clamores da triste situação
e os pecadores aqui na terra sofrendo se condoeu e
mandou chuva pra o chão
oitena e quatro o inverno segurou e ouve muitas
riquezas no maranhão e o povo agora todo mundo está
feliz
graças a Deus nosso pai da criação.

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