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Contradições

Eduardo Cantos Davö

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Você abre a cortina,
Vem essa luz e me desbaratina...
E digo: Às vezes quero a escuridão!
Você sustenta para mim um sim,
Mas é que às vezes quero, não!
Você, recorda-me outros tempos,
Eu abro as asas quero os ventos,
Não leves, fortes, de um tufão.
Meu sangue é sempre inconstante,
É chumbo, é nota, é cobre...
É que eu sou um metal pesado,
Ideal contaminado com crenças de ser!
Sou feito de metal solúvel,
Filho d'água e de mercúrio!
Andei sonhando uma modinha
E as notas formavam compassos,
Arfavam incoerentes corações.
Era uma valsa de contradições.
Andei pensando uma vida,
Via tristes, sólidos, concretos...
Mas na verdade, o que eu queria,
Eram velhos salões...
Rodopiantes,
Casais dançantes,
Tempos que agora
Longe se vão!

Mas acontece que sou modernista,
Metido a alquimista,
Meio saudosista
Do que não passou.
Mas eu confesso:
O mundo esta perdido,
Não se encontra amigo
E a meninada corre e,
Eu me lembro
Do que passou! (bis)

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