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Réu

De Um Filho, de Um Cego

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Perdeu sem se esforçar
Pôs-se a pensar
Fez-se o silêncio

Seu peito a palpitar
Deu-se a bradar
Em voz de lamento

Tudo o que é bom, dura pouco
Conclui num clichê tenaz
Mal sabe ele, pobre rapaz

Quis botar no papel
Terra e céu
Um mundo bonito

Mas da vida é um réu
Um sofredor
Um maltrapilho

Quando isso vai terminar?
Disse pra ninguém mais
Mal sabe ele, pobre rapaz

Outro gole de vinho
No colo, seu violão
Embriaga-se aos poucos
Em receio e dissolução

Queima a última seda
Quando é tarde demais
Mal sabe ele, pobre rapaz

Resta esperar

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