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A Estrada do Barro Branco

Celso Adolfo

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Viajo na buléia olhando a vida alheia
no chão, no grão de areia o olho desce e a mão apeia
o vau da vida é fundo, o vão do vento é mundo
capim desce barranco, pau tombado é banco

No morro pinta a lua, pincel que dá mão cheia
fico rico à tôa, a prata na bateia
no morro pinta a lua, a prata brilha teia
tiziu pula no mato, frango pula na peia

O sol vem no terraço
de uma bica vem riacho
o amor tem quantos cachos?
Tem uns duzentos, eu acho

(Numa quitando de Luanda
bate uma banda do meu coração)

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