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No ferro e no silêncio da esporas

Cassiano mendes

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Temporona em tempo gasto,
Morde pasto e massanilha,
Que apresilha couro e ânsia
Na constância da forquilha.

Cantadeira dessas lidas
-Mais compridas do galpão-
Comunhão de ferro e nada,
Bem templada no garrão.

Silenciaram seu canto
Virou pranto no além,
Esporeando o destino
De alguns malinos que o mundo tem.

Com a barbela do freio
Levou sonhos e ânsias,
Pra o torena que nela
Se fez um rei nessas distâncias.

Com a roseta, bem prateada,
Que alumia o entardecer,
No pó branco, o papagaio,
Tento a tento pra envolver.

Couro cru que foi lonqueado,
-Bem sovado ma mangueira-
Tem saudade de um passado
E das botas de um Tronqueira.

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