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Academia da vida

Carlos Galhardo

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Na academia da vida eu quase nada aprendi
Nunca fui além de um beabá mal soletrado
E nem consegui passar prum livro adiantado
Se aprendi a somar muito bem
Foi à conta dos meus desenganos
Que foram cruéis e desumanos
Que hoje me torturam com desdém

Eu queria sempre adiantar-me, ter valor
Ler o livro da felicidade
Mas o meu estudo foi rudimentar
E nem aprendi o verbo amar
Eu ainda tentei conjugá-lo
Pois um cabal simples, natural
Mas me enganei,
Ele exigia dois pronomes
Eu e tu, sem ser pronominal

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