Letras Web

Lenda do Cangaço

Café Plural

8 acessos

Lembra o ontem, enxerga longe
Percebe, quanto tempo já passou
E se vendo barco, solto aderiva
Fugindo de onde havia dor
Na saga nordestina, a vida Severina
Mesmo com sede, não largam do sertão
E não cruzam os braços, feridos ou cansados
O sal na face dos filhos deste chão

Foi no cangaço que o bravo virou lenda
Enlouquece lembra a sena alguém reza uma novena
Que a vingança sega os olhos e a saliva falta a boca
Correndo como um louco com o sangue fez justiça
Nas cruzadas da caatinga, da caatinga

De tantos atos escritos e manchados
Quem salva a pele a vinda de um amor
Por que no caminho não tem que ser sozinho
E fez da bela, rainha do sertão

Se fez devoto do meu padinho Ciço
Separado de corisco, não contava com a sorte
A noticia da sua morte, na escada uma bandeja
não morria a história que fez
Foi no cangaço que o bravo virou lenda
Enlouquece lembra a sena alguém reza uma novena
Que a vingança sega os olhos e a saliva falta a boca
Correndo como um louco com o sangue fez justiça
Nas cruzadas da caatinga, da caatinga

Top Letras de Café Plural

  1. O Desejo Quer Voar
  2. A Flor Não Liga Pra o Que Eu Penso
  3. Nem disse adeus
  4. O Lado Certo do Erro
  5. Violência Gratuita
  6. Desencontros
  7. Só Abaixo a Cabeça Pro Meu Coração
  8. A Lavadeira Capibaribe
  9. Lenda do Cangaço
  10. Pelo Avesso