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Crente caboclo

Benedito Felizardo

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sou crente caboclo naci no certão
fiz muitos roçado eu fui criado lavrando o chão
moro na cidade mas meu corão
carrega comsigo sencibilismo da tradição
nossa moradia era um ranchão
coberto de palha cercado de vara
piso de chão sanfonia velha e um violão
a som da viola era só glória tenpinho bom

lá no meu sertão não tinha energia
a inluminação era lanpião ou com lanparina
água lá da bica a jente bebia
pra nosso sustento o alimento a gente colhia
no fogão caipira a canbuquira a mãe fazia
não estou fazendo uma alegoria
pode crer em mim era bem assim que ajente vivia

no tempo de dante a gente vivia
a sinplicidade a humildade daqueles dias
a tal violênçia a gente não via a educação
na primeira mão agente aprendia
estou recordando da nossa igrejinha
unção a gente ovia
não perdia os cultos e nem as vigilias
só no pesamento revivo os momentos daqueles dias

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