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Bed Sheets Of The Dub (Comum Para Os Sonhos Difíceis)

Andrade e a Torre

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Sempre trovejará
Sempre o medo chegará
No mais calmo e distante aconchego
Em tudo tem seu medo
Seguro é ter medo de tudo
E no tudo, suportar
Com tanto medo de tudo
Meu tudo é meu aconchego
É com tanto medo que chega
Que nisso, eu vivo, e meu tudo viverá
Nem sempre eu vejo o medo
Mas sempre eu atrevo-me a acreditar
Que nada valerá
Sem antes acordar com corpos alados
E condicionados a voar
Assim te recordo
Sirvo-te na mansa manhã
Levo-te no transe do sol da manhã
E que nada em nós entenderá
Nosso tudo e nosso tempo
Com a vida simples e crua
Vou rever-te
Vou tocar-te
Vou amar-te
Toda nua
Será assim, muito linda!
Nossa morte
Nossa lua
Não é difícil desconfiar
Dessa calma que aguarda-nos
Do trovão anunciante da tragédia
Do medo que eu não escondo
Da incerteza e do provável desencontro
É assim que devo desmoronar
É assim que pode acabar
Pode ser constante a ilusão
Mas quem planeja um destino improvável
Prepara-se para um beijo imaginário
E um futuro que decora a solidão
Sem sólida solução
Só o fim
Só o trovão desse tempo realizará

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