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Moeda

Alfredo Del Penho

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Joga a moeda e vê
Qual a sorte que vai dar
Se o destino é muito forte
A moeda é um corte que dá pra morrer
E se a vida é meia morte
A morte só vem pra quem viver

Êh oficio, oi que vida difícil de entender
Êh oficio, oi que vida difícil de entender
Êh oficio, oi que vida difícil de entender
Êh oficio, oi que vida difícil de entender

A minha raça é o produto da cana e da cachaça
Café, ouro velho e alcobaça
É uma rosa acabando de nascer
A minha terra é um mosaico de pedra portuguesa
Pintada de sangue com certeza
Em volta do mangue pra se ver
A minha casa é uma cabana de palmeira
Que dá palha pra esteira
Onde eu durmo pra esquecer

Êh oficio, oi que vida difícil de entender
Êh oficio, oi que vida difícil de entender
Êh oficio, oi que vida difícil de entender
Êh oficio, oi que vida difícil de entender

O meu enfeite é uma figa, é uma concha, é uma guia
É uma folha de arruda
É simpatia que a gente não pode saber
O meu amor é mistura de dengo e de carinho
É um molho de coentro e de cominho
É uma reza maldita de benzer
Minha cantiga é oração das rezadeiras
É o canto das lavadeiras que eu sempre quis aprender

Êh oficio, oi que vida difícil de entender
Êh oficio, oi que vida difícil de entender
Êh oficio, oi que vida difícil de entender
Êh oficio, oi que vida difícil de entender

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