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Chegando de manso como quem não quer nada
Pulando muro, correndo ou forçando a entrada
Por baixo da lona de onde ninguém vai ver
Camuflado, disfarçado, invadindo a tv
Dançando pela beirada o desfiladeiro
No limite da bronca, saindo pelo chuveiro
Tomando conta da festa, surgindo sem avisar
Tome cuidado respeito que é hora de atacar
Eu tô chegando de penetra na parada
Se a cadeira é cativa muito obrigado
Por esquentar!!!
Chegueiagora e já tô indo pra janela
Respeito é bom e conserva os dentes
Quem me conhece é o banguela
Tirando onda de chefe, estilo dono do mundo
Aparência é tudo pra entra pelos fundos
Minha vaga é garantida entro em todo lugar
Considerado e bajulado, um maldito marajá
Agora que já estou dentro, ninguém me bota pra fora
Vê se me engole, se junta ou mete o pé, vá embora
Introduzido no mercado fútil da moda
Avaliado e incluído dentro da alta roda
Eu tô chegando de penetra na parada
Se a cadeira é cativa muito obrigado
Por esquentar!!!
Chegueiagora e já tô indo para janela
Respeito é bom e conserva os dentes
Quem me conhece é o banguela
Sou a vitrine que o mundo alienado quer ver
Um espelho absurdo internado em você
Criado pelo cinismo da sociedade cega
Onde a verdade é invisível e a mentira enxerga
Destruidor e aceitável, quem rejeita o que é real
Artista manipulador da mente irracional
Interessante para quem pode, pode e pede mais
Cobiçado e adorado por quem não sabe o que faz
E mesmo assim, me procura se eu invado a sua festa
Tentando usar o que você quer, mais nada resta
Tentando comprar mas é comprado
Querendo lesar mas é lesado
Achando o certo no errado, querendo ire é só guiado
Tentando ditar, mas, segue a risca
O pescador, mas, é só isca
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