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Velho Odécio

Wilson Paim

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Basta as melenas com matizes de geada
Um riso franco iluminando a velha estampa
Olhar arisco a rasgar os horizontes
Era por si a dimensão do próprio pampa
Alma terrunha por inteiro aquele homem
Ao próprio chão sempre viveu aquerenciado
No dia-a-dia entre vergas e rodeios
Faltavam tauras pra pelear no seu costado

(Refrão)
Deste ar e campo o guapo tudo sabia
Arado e foice, uma lida de campeiro
Foi peão de tropa no estirão dos corredores
Era ginete, alambrador e foi guasqueiro

(Repete o Refrão)

Onde a vida ficou no seio do laço
Chegando a morte com a fúria de um pé de vento
Deixando léguas de saudade junto ao rancho
E nova estralha a brilhar no firmamento
Só restam hoje no painel das relembranças
Os velhos anos junto as casas já no fim
E os conselhos que ele dava ao piazito
Que ainda teima em viver dentro de mim

(Repete o Refrão 2x)

Era ginete, alambrador e foi guasqueiro.

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