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La Vita È Adesso (tradução)

Renato Russo

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A vida é agora,
no velho albergue
da Terra e cada um num
quarto e numa história de manhãs mais leves e céus
de esperança imaginada E de silêncios de escutar
E te surpreenderás a cantar mas,
não sabe por quê
A vida é agora,
Nas tardes apenas frescas
Que te vem o sono e os sinos
girando as nuvens e chove
sobre os cabelos e nas mesinhas
dos cafés ao ar livre,
E te perguntas incerto: quem você é?
É você, é você, é você
É você que empurra para frente o coração, e o trabalho duro
De ser gente e não saber o que será o futuro;
É você no tempo que nos faz maiores e sozinhos no meio do mundo,
Com a ânsia de procurar juntos um bem mais profundo
E um outro que te dê descanso e que se curve até você
Esperando que você peça mais Sem entender o que é,
E tu, que me flerta nesse instante imenso,
Acima do barulho das pessoas, me diga se isto tem um sentido
A vida é agora,
No ar suave
de uma sesta e rostos
de crianças contra as vidraças e os prados que se esfregam
como gatinhos e estrelas que se juntam nas luminárias, milhões,
Enquanto você se pergunta onde está você?
É você, é você, é você
É você que levará seu amor por cem mil caminhos,
Porque nunca tem fim a viagem mesmo se acaba um sonho;
É você que traz um vento novo nos braços,
Enquanto vem me encontrar
E aprenderá que para morrer bastará um por-do-sol.
Numa alegria que faz mais mal que a tristeza,
E qualquer tarde dessas encontrará você não se desperdice
E não deixe passar um dia para descobrir a si próprio
Filho de um céu tão belo porque a vida é agora.

Letra original

La vita è adesso,
Nel vecchio albergo
Della terra e ognuno in una
Stanza e in storia di mattini piú legerri e cieli
Smarginati di speranza e di silenzi da ascoltare
E ti sorprenderai a cantare ma,
Non sai perché
La vita è adesso
Nei pomeriggi appena freschi
Che ti viene sonno e le campane
Girano le nuvole e piove
Sui capelli e sopra i tavolini
Dei caffè all'aperto
E ti domandi incerto chi sei tu
Sei tu, sei tu, sei tu,
Sei tu che spingi avanti il cuore, ed il lavoro duro
Si essere uomo e non sapere, cosa sarà il futuro
Sei tu, nel tempo che ci fa più grandi e soli in mezzo al mondo
Con l'ansia di cercare insieme, un bene più profondo
E un altro che ti dia respiro e che si curvi verso te
Con una attesa di volersi di più senza capire cos'è
E tu che mi ricambi gli occhi in questo instante immenso
Sopra il rumore della gente, dimmi se questo ha un senso
La vita è adesso
Nell'aria tenera
Di un dopocena e musi
Di bambini contro i vetri e i prati che si lisciano
Come gattini e stelle che si appicciano ai lampioni millioni
Mentre ti chiederai dove sei tu,
Sei tu, sei tu, sei tu
Sei tu che porterai il tuo amore per cento e mille strade
Perchè non c'è mai fine al viaggio anche se un sogno cade
Sei tu che hai un vento nuovo tra le braccia
Mentre mi vieni incontro
E impanerai che per morire ti basterà un tramonto
In una gioia che fa male di più della malinconia
E in qualunque sera ti troverai non ti buttare via
E non lasciare andare un giorno per ritovar te stesso
Figlio di un cielo così bello perché la vita è adesso

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