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Carrerinho
Toada
Você esta vendo lá na beira da estrada
Uma tapera, uma roseira toda coberta de flores -
Nunca me esqueço quatro anos que já fez,
Foi num domingo do mês que esta história se passou!
Ali morava o caboclo Zé Claudino,
Mas o malvado destino castigou o pobre rapaz;
Numa trovoada, deu um raio no ranchinho
A mulher e seus filhinhos, Deus levou pra nunca mais!
As quatro horas dois caixões foram saindo
Devagar foram sumindo na curva do cafezal
E Zé Caludino, soluçava na janela
Enquanto o sino da capela não cessava de tocar!
E a taperinha lá na beira da estrada
Hoje vive abandonada, já não tem mais morador -
Essa casinha, tão humilde, tão modesta
Já foi um ninho de festa, hoje é um recanto de dor!