Letras Web

Silencio do Berranteiro

Pedro Bento e Zé da estrada

33 acessos

unto a casinha do estradão que dia
um boiadeiro preso ali ficou
Pelos carinho da mulher amada
e seu berrante nunca mais tocou

Lá encontrei uma mulher sozinha
quis saber dela o que se passou
Mandou sentar-me pra ouvir seu drama
e do companheiro ela assim falou:

Ele morreu a prosseguiu viagem
na estrada larga que ao céu conduz
Hoje as estrelas são sua boiada
no azul do espaço de infinita luz.

Ainda hoje veja na janela
Lá no estradão a boiada a passar
Como a boiada longa dos meus passos
dentro de mim, a passo a caminhar

Amigos seus as vezes me perguntam
por onde anda o velho boiadeiro
A todos digo: Ouça a voz do vento
Que traz do além a voz do berranteiro.

Aqui estou meus velhos companheiros
olhem pra cima pra me ver passando
Em meu cavalo raio de luar
pelo estradão de estrelas galopando.

O meu berrante, hoje são trombetas
que os anjos tocam chamando a boiada
De nuvens brancas no sertão do espaço
vindo ao curral azul da madrugada!

Top Letras de Pedro Bento e Zé da estrada

  1. Seresteiro da Lua
  2. Murmurar da Cachoeira
  3. Ânsia de Amor
  4. Carta do Pracinha
  5. Coração de Pedra
  6. Mágoa de Boiadeiro
  7. Barbaridade
  8. Recordação
  9. Minha vida, Minha moda
  10. Serenata do Amor