Letras Web

Preto Velho Sebastião

Pedro Bento e Zé da estrada

94 acessos

Preto velho sebastião escravo do coronel firmino
Lá na fazenda engenho d’água
Preto bom e benzedor, sabia de tudo, ouça a sua história.

Lá no fundo da varanda fica aquele fumaceiro
Quando o preto sebastião saboreia o seu palheiro
A procedência do fumo ele sabe pelo cheiro
No seu banco ali sentado, mergulhado no passado
Conta causo o dia inteiro.

Preto velho sebastião benzedor e respeitado
Cura quebrante e debruço zigue vire e mau olhado
Benze espinheira caída, cobreiro e bucho virado
Simpatia tem de sobra, cura picada de cobra
Doutor fica admirado.

Sua idade ninguém sabe por que não foi registrado
Tá beirando o centenário mais ou menos aproximado
Respeita todos os costumes lá dos seus antepassados
A sua crença não muda, o seu galhinho de arruda
Tá na orelha pendurado.

Ele sente a natureza e acerta com precisão
A hora que vai chover, se vai ter raio ou trovão
Já desviou tempestade, roda moinho e furacão
Oxalá guie seus passos, um axé e um abraço
Preto velho sebastião.

Top Letras de Pedro Bento e Zé da estrada

  1. Seresteiro da Lua
  2. Murmurar da Cachoeira
  3. Ânsia de Amor
  4. Carta do Pracinha
  5. Coração de Pedra
  6. Mágoa de Boiadeiro
  7. Barbaridade
  8. Recordação
  9. Minha vida, Minha moda
  10. Serenata do Amor